domingo, 2 de janeiro de 2011

Será?

 

Naum tô afim de muitos rodeios. Hoje sou apenas eu escrevendo. Isso vai ser quase que uma descarga mental. Naum que siginifique que “Aí vem merda”. Significa apenas que eu estou apenas escrevendo, psicogafrando seria mais adequado, porém sou EU quem está escrevendo, e não Echu, Orixá, Emanuel, ou qualquer outro. É o Paulo mesmo.

Comecei a escrever hoje porque parei pra pensar, em certas, diversas coisas. Todas inerentes a nós mesmos. Na verdade, foram uma série de questões. Já perceberam como vamos crescendo e as coisas vão ficando banais? Já perceberam que isso é uma merda. Porra, por que ir ao cinema não é mais IR AO CINEMA? Por que comer fora com a família não é mais COMER FORA COM A FAMÍLIA? Por que comer a droga de um hamburguer do Mc Donalds não é mais COMER UM HAMBURGUER DO MC DONALDS? Por que bater uma não é mais… Enfim, vocês já entenderam. Aliás, eu já entendi. Disse pra mim mesmo que hoje não iria escrever pra ninguém e sim pra mim mesmo. Descobri que esse blog de um cabra cearense é meu e de mais ninguém. Sabem o que significa? Que ele é MEU e acabou-se. A um tempo atrás escrevia pra vocês, mesmo quando falava de mim, estava escrevendo para os leitores desse blog, digo, meus amigos. Hoje descobri que este espaço será bem mais útil se eu colocar o que eu quiser e de certa forma isso será uma terapia. Escrever, relaxa, sabe? Acalma. Principalmente quando você pode escrever o que quiser.

Perdi o fio da miada, pra variar… Esse post ia ser feito com um único intuito. Tentar estruturar o meu pensamento sobre o fato das coisas que eram “Nossa, meu Deus, que maravilha magnífica. Demais. Inacreditavemente incrível.” . Terem se tornado “Ih rapá… Sério?Tô com sede… Calor né?”. Que saco, parece que é global isso. Mas depois parece que é só comigo. As vezes penso que tenha a ver com o fato de irmos envelhecendo, e irmos aprendendo e ao fato de nosso cérebro ir mapeando as coisas para que se tornem mais fáceis e chatas de serem feitas. Quando você vai fazer algo pela primeira vez é inacreditavelmente excitante. Você faz um toletim de nada e já se acha o novo Picasso do século 21. Ou então o Einstein, pós-moderno. Porque você acredita que fez algo espetacular. Mas na verdade, você não fez. Mas você se sente assim. E é bom, é ótimo. Mas depois que você faz pela quinquagésima vez se torna um saco. E daí a minha pergunta. Porquê? Por que as coisas não podem ser surpreendentes sempre? Talvez assim nunca houvesse nada novo. Aí sim, seria um saco. Enfim, sou apenas eu, tentando me entender. E parece que tá dando certo. Agora acho que vou parar. Sei lá, tava excitado com esse post, faz tempo até. Achando que iria criar a teoria da conspiração do milênio. Que iria fazer uma análise profunda das sociedade baseado no fato de irmos perdendo o gosto pelas coisas que fazemos rotineiramente, isso dá uma tese de mestrado, hein? (Não copiem minha pseudo-semi-tese). Mas como disse, acho que perdi o tesão. Provavelmente eu irei voltar a tocar nesse assunto. Acreditem ou não, isso é uma coisa que tempo vai, tempo vem, me inquieta. Acho que ainda irei escrever algo detalhado sobre o que quero dizer em relação a tudo isso. Sempre que tento expressar dá nisso. Torna-se algo simples. E na verdade, não é. Ainda vou retomar isso. Eu acho.

Um comentário:

  1. esse é um assunto que também permeia meus pensamentos.quero discutir sobre isso com vc!
    abraço
    ps.:vc escreve muito bem!
    ass:elvis

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