sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A menina que adorava doces


Texto narrativo:

Essa é Maria, uma garota jovem, determinada, educada... Aliás, nem tão educada assim. Maria tem uma falha. Ela tem um mau bom hábito muito inconsequente, assim como boa parte da população.
Deixe-me tentar explicar. Maria teve uma infância pra lá de doce, cresceu a base de qualquer coisa comestível e pouco nutritiva, digo, guloseimas. E, até hoje, na sua rotina entra a ida ao Seu Zezinho, a mercearia que fica perto da sua casa, para comprar os seus bagulhos diários.
Eis que um mau hábito foi criado, Maria não aprendeu a jogar os papéis de seus bombons no lixo. Ela até ri quando os seus amigos a recriminam por tal ato, mas alega estar gerando empregos. “Se as ruas não tivessem lixo, nós não precisaríamos de lixeiro.” Apesar da explicação, ela ainda nota o olhar de desgosto dos seus colegas.
Depois de mais um dia cheio, quer seja de trabalho ou de bombons, Maria se recolhe em sua casa. Porém, o que ela nunca pensou que pudesse acontecer, aconteceu. Maria se deparou com todo o lixo do dia jogado em sua sala de estar, assim, sua consciência falou mais alto e ela percebeu que não vive apenas em sua própria casa, mas que o mundo inteiro é parte da sua casa.
Esta também é a sua casa, preserve-a!

Storiboard:


Vídeo:




Análise:



As técnicas visuais ajudam no design do conteúdo. São diversas as técnicas disponíveis, como Equilíbrio/Estabilidade, Simetria/Assimetria, Simplicidade/Complexidade, Regularidade/Irregularidade, dentre outros. Alguns carregam a idéia de movimento, outros a de densidade, sendo tudo facilmente pensando antes da produção do vídeo. Este tem o objetivo de passar uma mensagem que pode parecer besta, mas que causa grandes consequências: preserve o mundo como ele todo fosse a sua própria casa, jogando o lixo no lixo.
No nosso storytelling, utilizamos formas livres de complicações, gerando um vídeo com simplicidade, sem processos de organizações difíceis. Buscamos o equilíbrio nas junções das imagens, muito embora ainda haja a instabilidade, gerando algumas formas inquietantes. E este equilíbrio pode ser adquirido por meio da simetria, com figuras geralmente centralizadas, em que um lado compensa o outro.

Equipe:

Paulo Sérgio, Maria Lidiana, Demetrius Abreu

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