quinta-feira, 29 de julho de 2010
Hello again
domingo, 18 de julho de 2010
Primeira (e quase última) vez: que meu pai sabe
Com a habilitação nas mãos, planejei sair com os meus comparsas de aventuras. Esperava eu, um dia, ou melhor uma noite, de muita curtição sem grandes problemas, seria melhor ter imaginado uma grande primeira aula de rua. Ainda não saiu da minha cabeça as palavras do meu pai, antes de me dar as chaves do carro, precedido de uma declamação do código de trânsito brasileiro: “Você vai começar a aprender a dirigir agora.”. Sábias palavras, apesar de eu não admitir na frente dele.
Avisei pra todos os meus amigos que não tinham nada melhor fazer do que sair comigo, que eu estava a perigo com a habilitação nas mãos. Os cúmplices foram quatro: Amanda, Renato, Cecília (essa é brother, literalmente) e Luan (segurança e GPS nas horas vagas).
Após pegar todas as criaturas em seus respectivos lares, com exceção da Amanda que mora depois do “fim do mundo”, vulgo minha casa, pensamos na primeira parte da missão pois até ali ninguém tinha pensado em qual seria a rota, o plano de vôo baixo que iríamos percorrer. Como toda boa e velha cabeça vazia é oficina do diabo, pensamos logo em coisa de bandido, deve ter sido influência da Paty por telepatia: um seqüestro. Pensamos em sequestrar a Jéssica para ajudar a executar nossa desventura. O primeiro plano que pensamos havia furado, Jéssica não estava presente, estava na igreja, as 10:30 da noite! Mas eu entendo, ela faz parte da EJCQC, uma comunidade ultra secreta que tem a finalidade de tirar a Jéssica de alguns de nossos encontros não-planejados, sem rumo, nem finalidade mas que sempre é bom.
Como o sequestro tinha dado errado fugimos às pressas da casa da Jéssica: o Renato estava fazendo uns barulhos estranhos, que só quem conhece ele entende, e o povo estava querendo destruir nosso carro pensando que havia um “alien-chupa-cabra do além” dentro dele.
Começamos a fazer um plano secreto para invadir o Dragão do Mar e… bem, o que fazer, a gente ia decidir lá! Uma coisa de cada vez né? Renato disse que sabia como chegar lá: “É só pegar essa rua aqui má!”, dizia ele. A rua virou uma avenida, que mais parecia uma estrada pois ela nunca terminava. No final da rua não havia um Dragão do Mar, haviam três mirins quase gritando “Vem cá que eu vou te roubar!”. Mais uma vez tive que usar de minha habilidades evasivas, com meus pensamentos friamente calculados dizendo a manobra estratégica: “Correeeee!”.
Novamente, a sabedoria de Renato nos guiava: “É melhor a gente ir pela rua que tenho certeza, essa aqui não é muito boa não” (Sério, cara?!). Dessa vez, fomos parar em uma avenida conhecida por todos, menos por mim, não consigo nem lembrar o nome dela. Estávamos indo direto, sem problemas, o Luan reclamou de umas lombadinhas mas eu não achei ruim não. Como dizia, estávamos indo direto até aparecer aquela bendita placa mal pintada no chão que implorava: “Vire a direita, sua anta, a partir daqui os carros vêm na direção contrária.”. Antes de perceber que eu estava na contra-mão eu ainda manguei de um Zé doidim que vinha na minha direção, então eu percebi que eu era o Zé doidim. Voltamos para rua que eu devia ter entrado e a partir daí o Luan começou a exercer sua profissão de GPS particular, me avisando de todos os sinais, ruas proibidas, foto-sensores e dando enfâse nas lombadas.
Finalmente chegamos no Dragão do Mar. E ao sair do carro, ao botar minha cabeça pra fora, pra sentir o ar puro do local, deparo-me com uma pessoa que pronunciou diversas palavras mas só consegui entender estas: “Pra ficar aqui é 5 real.” E começa a negociação: “O quê?”, disse eu. “Cinco real”, repetia o vigiador de carros mais caro do Brasil. “Mas eu tenho que pagar agora?”, falava eu, tentando utilizar minhas habilidades de evasiva. “Mas agente nem te conhece, cara.”, a sabedoria de Renato acordava.“Você vai pagar 3 agora e dois na volta.”, dizia o careiro. “Eu vou pagar 2 agora e 3 na volta e é se quiser.”, alguém falou isso (não posso dizer que foi eu, apesar de ter sido, pois se não Amanda e Renato irão ficar com inveja reclamar direitos autorais em cartório.). E pagamos os dois conto, na verdade foi o Renato.
Antes de entrarmos no Dragão, nossos ouvidos avisavam a nosso cerébro: “Pega o dinheiro do flanelinha e cai fora daqui”. Não sabíamos, mas estávamos em um evento Heavy Metal, e o Renato tava (pedindo pra morrer) vestido de branco! A pessoa que mais se parecia com a gente estava vestida assim:
Mais um plano que dava errado. Já me sentia como Pink e Cérebro. Resolvemos ir pro Hits Brasil e advinhem: mais uma vez não daria certo, a banda só começaria a tocar as 2 da manhã, a essa hora eu já estaria morto se não tivesse em casa, apesar da gente só ter chegado as 3… Milagres acontecem!
Fomos para o plano inicial (que devia ter sido feito desde o começo), Pastel na mesa depois de uma hora! Comemos, conversamos, e encontrei pessoal da família… Vocês podem pensar “FUDEU! Nunca mais anda de carro.”. Mas meus primos e minha tia são parceiros, eles sabem que “O que acontece no Pastel quase na hora fica lá”.
Isso, sem falar no retorno proibido que fiz, que o HONDA viu e ligou a sua sirene (pra ver se tava funcionando, espero eu); sem falar no sinal vermelho que eu atravessei, o ônibus tava no meio, não deu pra eu ver, espero que foto-sensor considere isso; sem falar na hora que estanquei justo no sinal (e que o Renato gritou “Ele tirou a carteira agora!” pra todos ouvirem); sem falar no taxista que mandou o Renato tomar no monossílabo tônico não acentuado, porque ele fez uma caretinha e ligou o strobo; sem falar no pessoal que ficou com medo da gente porque eu tava dançando ao volante, com um strobo atrás de mim e o som muito, muito alto mesmo; e sem falar na cantada de pneu que dei perto da casa antiga da Amanda sob as ordens dela. Pequenas coisas irrelevantes que podem tranformar a minha provisória em permanente…mente inválida em território internacional.
Essa foi a primeira vez que eu sai de casa no carro pra fora do conjunto (que meu pai sabe).
PS: Seu bebim, que eu quase matei atropelado e que saiu todo borrado, não anda mais pela rua tá? Lá só anda carro, e não importa o quanto você pense que é um, ou o quanto você use O Segredo, acredite em mim: VOCÊ NÃO É UM C-A-R-R-O.
PS²: Não divulguem meu blog pros pais de vocês, eles podem conhecer o meu. Então serei obrigado a mudar o título da postagem para Primeira (e última) vez: que meu pai sabe.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Friends
Essas pedras preciosas que Deus derramou na minha vida... Não importa onde estejamos, qualquer lugar é bom, com ou sem dinheiro, com ou sem transporte, contanto que estejamos juntos. E quando inventamos de fazer coisas malucas não planejadas... Aí sim! Aí que a coisa fica boa. Sem dúvida nenhuma, as melhores coisas da minha vida eu não planejei. Não planejei nascer, não planejei ter o melhor dia da minha vida.... a cada dia que passa. A única coisa maravilhosa que "planejei" foi tentar ficar amigo dos meus amigos. E na verdade, não foi planejado, pois eles também me escolheram, afinal se não tivesse sido aceito naquele dia que me aproximei daquelas quatro criaturas nerds, legais, inteligentes e mongóis (a melhor de todas as características deles) eu não estaria aqui hoje fazendo esse post.
E hoje, me sinto tão grato e feliz por tê-los em minha vida que não podia deixar de citar o maravilhoso dia que tivemos hoje:
As três cabeças, eu, Paty e Jéssica (depois que o cérebro Amanda foi pra Mossoró, ganhar a vida como ecóloga, as células se redividiram e se "especialilzaram" novamente. Na verdade, está sendo meio que uma desordem pois a Amanda
De lá, ao vermos a propaganda do Cacau Show ,que tinha aberto no North Shopping a alguns dias, resolvemos ir comer o chocolate que faz sorrir, une as pessoas e mais um monte de coisa que tem no slogan que eu não lembro. Juntamos as nossas pratas, compramos uma caixa de bombom e resolvemos comê-la na praça de alimentação. Ao vermos a
Depois que a Eli (vulgo nega, segundo o Klemberg, claro) foi embora, nós quatro (Paty, Diego, Jéssica e Eu) enchemos a cara e falamos muitas besteiras construtivas com duas Sminorff Ice. E esse foi meu maravilhoso dia inesperado ao lado de meus grandes amigos. Foi maravilhoso porque em condições normais de temperatura e pressão nós quatro e ainda mais junto com a Eli nunca nos encontraríamos e teríamos um dia repleto de experiências e aventuras. Estou escrevendo este post para agradecer a Deus e a vocês por fazerem da minha vida esta maravilha que é. E já que eu nunca falei isso, hoje eu escrevo aqui para que todos vejam (como diz o Claydiberto) e para que nunca se apague: EU AMO TODOS VOCÊS, MEUS QUERIDOS AMIGOS, inclusive os que não poderam participar do nosso grande dia de hoje.
domingo, 11 de julho de 2010
Experiência de minha prima: "habilitação"
PS: Lembre-se de esquecer os versos a seguir, caso vá fazer a prova:
Tu der
Reprovação
Atingirá!